Procurando fazer um pedal leve e ao mesmo tempo visitar a minha amiga Taiana, eu e o Alberto fomos a Nova Prata, municipio próximo a Bento Gonçalves.
Saimos motorizados de Porto Alegre na direção da serra gaúcha via Bom Princípio, cruzamos a ponte sobre o rio das Antas.
Chegamos na casa da Taiana ao meio-dia onde ela nos esperava com um chimarrão preparado a contento e fazia um almoço à moda italiana.
A conversa durante o almoço estava tão agradável e profunda que quase passamos a tarde de prosa ao invés de pedalar.
Pedalamos em direção ao centro de Nova Prata onde tiramos algumas fotos. Nova Prata é uma das mais prósperas cidade que ja vi nos pedais por esses pagos, um verdadeiro canteiro de obras com dezenas de prédios residenciais modernos recentemente construídos ou em construção.
Da zona urbana de Nova Prata fomos em direção ao município de Protásio Alves. Depois de alguns kilômetros sobre paralelepípedos entramos numa via asfaltada que vai para o norte e que em seguida se transforma numa estrada bucólica de chão batido.
Ali pedalamos é cruzamos o Rio da Prata até alcançarmos a estrada principal que leva a Protásio Alves. Mais alguns km pedalados e estávamos na pequena cidade que praticamente se resumia numa avenida larga em cujo final ficava a igreja.
Um refrigerante com batatas fritas num boteco antigo e recomeçamos o pedal de volta, dessa vez por toda a extensão da estrada principal.
Um bom trecho de asfalto em declive até a Cascata da Usina já no município de Nova Prata. Depois de algumas fotografias cruzamos a ponte sobre o rio da prata e começamos a subir sem parar por entre uma estrada assustadora no meio do mato cerrado na encosta dos morros.
Depois de muito subir voltamos aos paralelepípedos onde dois pastores alemães insistiram em me perseguir por um bom trecho a mais de 30 km/h. Nessa velocidade fica bem dificil para os cães ajustarem a coordenação motora de modo que corram e mordam ao mesmo tempo.
Com um grito estridente o Alberto que vinha atrás de mim espantou os cães já exaustos da corrida, para as valetas laterais. Assim seguimos o pedal passando por um CTG onde havia um rodeio e a gauchada paramentada com roupas típicas e montados a cavalo tentaram jogar corrida conosco. Fomos ultrapassados pelos cavalos suados na subida mas no que ficou plano deixamos a gauchada no pó.
Depois de um descidão retornamos ao centro da cidade e depois à casa da Taiana. Encontramos ela no caminho vindo da praça central onde segundo ela os moradores se reunem nos fins de tarde para tomar chimarrão e prosear. Ela vinha com a térmica e a cuia na mão junto com mais duas amigas gringas como ela. Depois de um mate começamos a desmontar e acondicionar as bikes no caro.
Foram chegando mais amigas na casa da Taiana e tomamos um café colonial conversando sobre os mais diversos assuntos. Saimos dali mais tarde do que o previsto e chegamos em Porto Alegre depois da meia-noite.
Total Pedalado: 42 km
Vel. Máx. Alberto (record pessoal)= 73 km/h