domingo, fevereiro 10, 2008

Guaratuba - Morretes

(in english after the portuguese)



Música: Tranquility Base - Getting Away

A última parte da segunda etapa da cicloviagem de Porto Alegre a Morretes-PR começou num dia nublado e com trovoadas em Guaratuba.
Depois do café da manhã pedalei até a praia de Brejatuba, nas imediações do Morro do Cristo.













A subida do Morro do Cristo era feita somente através de centenas de degraus, e o trem da Serra Verde Exprex partiria de Morretes rumo a Curitiba às 15 hs. Portanto não me demorei na praia.

Por volta das 9:00 hs eu já estava no ferry-boat que atravessa a baía de Guaratuba. A passagem é gratuita para ciclistas e pedestres e o tempo de travessia é de uns 15 min. No ferry-boat encontrei uma aventureira curitibana que vinha percorrendo as praias do litoral do Paraná e Santa Catarina sozinha numa motocicleta.

Subi e desci um pequeno morro para chegar a Caiobá, outra praia importante do Paraná. Em Matinhos peguei a rodovia PR 508. Varios quilômetros na chuva a mais de 25 km/h em meio a uma área de proteção ambiental e logo eu estava chegando na BR 277 pela qual eu já havia pedalado de Curitiba a Paranaguá há algumas semanas.



A chuva passou e o vento a favor incrementaram a velocidade no acostamento largo. Faltavam apenas 24 km para o fim do pedal.



Logo adiante entrei na primeira entrada da rodovia PR 408, uma estrada com alguns aclives leves, sem acostamento mas pouco movimentada que leva a Morretes.



Por volta do meio dia eu estava chegando na estação ferroviária onde comprei a passagem para Curitiba por 24 reais incluido o transporte da bicicleta. A ultima parte do pedal foi depois do almoço e no Centro Histórico de Morretes.













Tomei um demorado banho no Sanitário Municipal do centro histórico. Segundo informações da funcionária, aquele era um dos clássicos pontos de encontro de ciclistas que desciam a serra de bicicleta para depois subir de trem. O local para banho era excelente. Limpo e novo, melhor que o de muitos hotéis em que fiquei hospedado no decorrer da cicloviagem.
Antes das 15 hs eu já estava na estação ferroviária. Os funcionários da ferrovia me ajudaram a colocar a bicicleta no trem, num vagão especial para carregar bicicletas.
Entrei no vagão de passageiros e depois de um sino e um apito o trem deu partida num "tlac tlac" rumo à mais fantástica viagem em meio à natureza selvagem que já fiz em todos esses anos de locomoção através dos mais variados meios de transporte.



Cheguei na estação ferroviária de Curitiba às 18 hs. A estação rodoviária ficava do outro lado da rua. Retirei a roda dianteira e embalei a bicicleta com alforje e tudo. Às 19 hs peguei um ônibus da empresa Penha direto para Porto Alegre, pagando 15 reais pelo transporte da bicicleta.

Fui lembrando dos trechos marcantes da viagem que começou na manhã de uma sexta-feira junto com o Alberto e rumo a Taquara.
Vieram imagens da chuva persistente, dos jogos de sinuca em Cambará do Sul, da descida da serra da Rocinha até Turvo, e finalmente a chegada na temida BR 101 e o tombo.
A manhã lagarteando na praia de Imbituba e a chegada triunfante em Florianópolis.
Os dias de descanso com a familia, e a decisão implacável de seguir viagem sozinho o longo trecho até São Francisco do Sul.

Pessoas e fatos que se sucederam nos 850 km de pedal foram desfilando na minha mente até que dormi profundamente. Acordei em Porto Alegre às 7 hs da manhã, desembalei e montei a bicicleta e fui para casa pedalando.


Guaratuba beach - Morretes city

The last part of the second stage of cycletrip from Porto Alegre to Morretes cities began with a cloudy day and thunderstorms. After the breakfast on the beach of Guaratuba I made a ride until near the Christ hill. I was already missing the trip of 850 km that would be overcome in that day. The rise of the Christ Hill was made only through hundreds of steps, and the Sierra Green Exprex was going to leave Morretes towards Curitiba at 15 hs. So I didn´t spend many time on the beach. Then from 9:00 am I was already on the ferry boat that crosses the Bay of Guaratuba. The transition is free for cyclists and pedestrians and the time of crossing is a 15 min. In ferryboat I found a girl from Curitiba city that was making an adventure that came through the beaches of the coast of Parana and Santa Catarina alone on a motorcycle.
I passed by a small hill to reach Caiobá, another important beach of Parana state. In Matinhos beach I caught the highway PR 508. Several kilometers in the rain for more than 25 km / h in the midst of an area of environmental protection and soon I was arriving in BR 277. The rain stoped and the wind decreased, i got a good speed.
Was lacking only 24 km to the end of the pedal. Once below joined on the first entry of highway PR 408, a road with some light climbs without sidewalk but little busy, that leads to Morretes. Around the noon I was arriving in the railway station where I bought the ticket to Curitiba city for 24 reais included the transport of the bike. The last part of the pedal was after lunch in the historic centre of Morretes. I took a bath in the Municipal Bathroom of the historic centre. According to information, that was one of the classic points of meeting that cyclists who were comming down the mountain on a bicycle and then was going to climb by train. The site was excellent for a shower. Clean and new, better than many of the hotels where I stayed during the trip. Before the 3 pm I was already at the railway station. Employees of the railroad helped me to put the bike on the train, in a special wagon to load bicycles.
I Entered on the passenger wagon and then a bell and wristle and took the train from a "tlac tlac" towards the more fantastic journey in the midst of wild nature that I have done in all these years of locomotion through a variety of means of transport.
I arrived at the railway station of Curitiba at 18 pm. The road station was across the street. I took off the front wheel and put the bike in a big bag with the bag and everything. At 7 pm I caught a bus directly to Porto Alegre.
I was remembering the remarkable stretches of the journey that began on the morning of a Friday along with Alberto towards Taquara city. Came images of persistent rain, the games of pool in Cambará South, the descent of the Rocinha mountain range until Turvo, and finally the arrival in the feared BR 101 railway and the fall. The laid morning on the beach in Imbituba and triumphant arrival in Florianopolis city. The days of rest with the family, and ruthless decision to follow travel alone the long stretch until São Francisco do Sul city. People in suits who succeeded in those 850 km of pedal were passing by my mind until I slept deeply.
I awoke in Porto Alegre city at 7 am in the morning, umpacked and set the bike and went home cycling.

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

São Francisco do Sul - Guaratuba

(in english after the portuguese)



Musica: Tranquility Base - Getting Away

Choveu a madrugada toda em São Francisco do Sul.
Acordei cedo com intenção de visitar os museus Nacional do Mar e Histórico Municipal.
Depois do café da manhã deixei o hotel e pedalei na chuva até a casa "dos parafusos" para comprar dois parafusos que haviam se soltado do pedal esquerdo. Aproveitei para passear no porto e calibrar os pneus num posto de gasolina.



Fui até o Museu Histórico Municipal. Era uma espécie de casarão antigo cuja fachada dava direto para a calçada. As portas e janelas fechadas a princípio me levaram a crer que o museu não estava em funcionamento. Empurrei a enorme e pesada porta da frente que foi se abrindo num rangido. Um senhor idoso me atendeu por uma fresta. Senti um cheiro de coisas velhas, a penumbra e a secura no interior do museu. Percebi que seria complicado eu entrar ali respingando água, além do mais não havia onde deixar a bicicleta. Resolvi fazer a visita apenas no Museu Nacional do Mar.

Uma funcionária simpática do Museu Nacional do Mar se prontificou de cuidar da minha bicicleta enquanto eu fizesse a visita. Haviam vários turistas circulando por ali, apesar da chuva. Tirei a jaqueta impermeável e as luvas encharcadas e iniciei a visita.



O Museu fica num prédio antigo em forma de U e tem o aspecto de um labirinto de dois andares com setas indicativas da saída. Percorre-se o labirinto seguindo as indicações das placas, passando-se por inúmeras salas cada qual com sua temática. Eu tinha uma certa pressa pois pretendia pegar a lancha que saía às 11:30 hs para Vila Glória, que fica no continente. Percorri o museu rapidamente e fui para a lancha que já estava atracada num trapiche no centro histórico.



Paguei uma quantia irrisória, mais dois reais para transportar a bicicleta, e entrei na lancha. Pontualmente a lancha zarpou para o outro lado da Baía de Babitonga com rapidez.






Sentado num banco no interior da lancha e abrigado da chuva rala fiquei escutando um senhor falando para uma platéia dos tempos passados, quando não havia lancha a motor e ele costumava a atravessar a baía remando. Disse que era comum o barco a remo virar com a força das ondas e que havia uma técnica para desvirar o barco no braço que somente marinheiros fortes e experientes conheciam.

Chegando do outro lado, depois de percorrer um longo trapiche, encontrei um restaurante simples em Vila Glória onde me serviram o tal de prato "comercial", na verdade um prato "feito".



Através de informações fui saindo de Vila Glória por uma estrada pésssima, na chuva e contra o vento.



Parei num posto para pedir informações que confirmassem o caminho e me disseram que eu teria uma longa jornada pela frente não tanto pela distância mas pelas condições da estrada.
Seriam 20 km de pedal num areial fofo e paradoxalmente cheio de costeletas duras.
Como sou otimista fiquei feliz por estar pedalando ali numa tarde de verão.



Apesar dos pesares mantive uma velocidade de uns 10 km/h e fui me afastando de Vila Gloria, entrando num deserto humano, não havia nada na beira do caminho exceto árvores e manguezais.
Uma caminhoneta ford que ia no mesmo sentido passou por mim e parou. O motorista me ofereceu carona e para a surpreza dele agradeci a oferta.
Afinal eu estava ali para pedalar e vencer desafios. Alguns ítens estavam desfavoráveis mas havia um certo prazer de se pedalar naquele deserto, respirando ar puro em meio à natureza, mesmo na chuva. Além disso eu não estava cansado, nem a bicicleta tinha problemas mecânicos. Por esses motivos recusei a oferta com um muito obrigado.


Em breve eu estava chegando nas proximidades da prefeitura de Itapoá e entrando no asfalto. Foram cerca de 20 km de pedal naquela estrada arenosa.
Parei num restaurante para tomar um refrigerante e continuei a viagem. Pedalei vários quilômetros na beira duma praia urbanizada e quando pensei que estava saindo da cidade eu estava entrando na zona nobre, uma longa avenida perpendicular ao mar repleta de restaurantes.



Depois disso entrei numa estrada asfaltada totalmente deserta no meio duma espécie de área de proteção ambiental e que atravessa a divisa do estado de Santa Catarina com o Paraná.



Mais uns 20 km de pedal com um vento lateral que fazia a chuva entrar no meu ouvido direito. Alcancei perpendicularmente a rodovia PR 412 que leva a Guaratuba onde peguei um forte vento contra e mais chuva.
Cheguei em Guaratuba por volta das 16 hs literalmente debaixo dágua, pedalando nas ruas alagadas.



Procurei um hotel bom e barato e achei um por 25 reais com café, almoço e janta, uma raridade que aparece em tempo feio intermitente nas altas temporadas das praias badaladas. Segundo informações, chovia há sete dias sem parar na região.





Distância Pedalada: 60 km
Vm: 15 km/h


São Francisco do Sul city - Guaratuba beach

It rained the whole morning in São Francisco do Sul city. I awoke early with the intention of visiting the National Museum of the Sea and History Hall.
After breakfast i cycled in the rain until I find the house "of the screws" to buy two screws that had unlinked from the the left pedal and also i calibrated the tires in a gas station. I gave up from visiting the Historical Museum Municipal.
It was a kind of old house with doors and windows closed that in the principle led me to believe that it was not in operation. I pushed a huge and heavy front door and an old man attended by the half door opened. I felt a smell of old stuff and dryness of the inner of the room. I noticed that it would be complicated to enter there because i was all wet because the rain and also i did not know where to leave the bicycle safe.
I decided make the visit only at the Museum of the Sea. A nice girl that was working in the National Museum of the Sea told me that she could take care of my bicycle while I was making the visit. There were several tourists by moving there, despite the rain.
I took of the wet waterproof jacket and gloves and started the visit. The museum building was a former U-shaped and was looks like a maze of two floors with arrows indicative of the exit. Up through the maze following signs of plates, going up by numerous rooms each with its theme. I had some haste because it wanted to catch a boat at to 11:30 am to the Glory village in the continent.
I stayed in museu not many time and went to the boat that was almost right to leave, in the historic centre and near the National Museum of the Sea. I paid a sum derisory more i dollar to carry the bike and joined in the boat. It left the island very fast to the other side. I was listening in that trip in the boat a gentleman speaking to an audience about the past times, when there was no mecanic boat and he used to cross the channel woth paddles. He said it was common to the boat rowing turn with the force of the waves and that there was a technique for put it in right place again using the arms only, that only strong and experienced sailors knew.
Arriving on the other side I found a simple restaurant where they served the dish called "trade", a dish with rice, bean and fish and some vegetables. Through information was leaving the Gloria village.
I left it by a very bad road, against the wind and under a hard rain. I stopped in a gas station for information confirming that the way was right and a guy told me that I would have a long journey ahead but not so much because the distance but because the road conditions. Would be 20 km in a pedal in soft sand and paradoxically full of hard little climbs like riples. All this against the wind and under rain.
As I am optimistic I was happy to be there cycling in a sumer day. Despite the road i maintened an average speed of about 10 km / h and entered in an human desert, there was nothing in the side of the road.
A pick up ford which was going to the same direction passed by me and reduced speed and0 stopped. The driver offered me ride to carry me and my bike and I thanked him for his surprize. I was there to cycle and win challenges. The conditions were unfavourable but there was a certain pleasure to be there pedalling, breathing clean air in the midst of nature, even in the rain. Also I was not tired nor the bike had mechanical problems. For these reasons i refused the offer with a "thank you".
Soon I was getting near the city of Itapoá and entering the asphalt. It was about 20 km of pedal in the sandy road. I stopped in a restaurant to take a pepsi ant and continued the journey. Cycled several kilometres on the verge of an urban beach and when I thought I was leaving the city I was entering the zone noble, a long avenue perpendicular to the sea, full of restaurants.
Then came a road of asphalt totally deserted in the middle of a sort of reserve that is well in the currency of the state of Santa Catarina with the Paraná. More 20 km of pedal with the wind in side which made the drops of rain come into my right ear.
I reached a perpendicular road that leads to Guaratuba beach where I caught a strong wind against, mixed with rain. I arrived in Guaratuba around 4 pm and literally underneath of water. There were many streets flooded. I looked for a good and cheap hotel and found one one of 13 dollars a day included meat, lunch and morning coffe, a rarity that appears in times of intermittent rain in the high seasons. According to information, it was raining in that region for seven days without stop.


Distance cycled: 60 km
Average speed: 15 km/h

sábado, fevereiro 02, 2008

Florianópolis - São Francisco do Sul

(in english after the portuguese)



Musica: Tranquility Base - Getting Away

Depois da cicloviagem de Porto Alegre a Florianópolis via Cambará do Sul, pedalei até Morretes no Paraná.
A primeira etapa da viagem aconteceu após quatro dias de descanso em Florianópolis onde meus niveis séricos de endorfina voltaram ao normal nas rochas do Costão do Santinho e nas areias da praia do Campeche.

Observando as artes rupestres do Costão do Santinho, decidi pedalar 200 km num único dia, de Florianópolis a São Francisco do Sul.
A idéia era de seguir rumo ao norte e pelo litoral até Paranaguá onde pegaria o trem que vai até Curitiba atravessando o trecho mais preservado de Mata Atlântica do Brasil.
De Curitiba embarcaria num ônibus de volta para Porto Alegre.

Parti da praia do Campeche no dia 28 de janeiro por volta da 8:30 hs. Quando cheguei no centro de Florianópolis começou a chover forte e tive de ficar um tempo abrigado debaixo da ponte Pedro Ivo Campos conversando com um ciclista speedeiro que estava treinando para uma competição.
Assim que a chuva arrefeceu parti num ritmo forte rumo à BR 101 através do bairro Estreito.
Apesar do peso do alforje mantive uma velocidade acima de 30 km/h na BR 101, passando direto por Biguaçu, aproveitando que não tinha vento contra nem a favor.
Pedalei com otimismo crescente até as proximidades de Tijucas onde um vento surgiu de repente, desacelerando a velocidade.
Fiz algumas paradas nas proximidades da Praia de Itapema e logo continuei a viagem a uns 20 km/h contra o vento insistente. Muito pedal e paradas rápidas, me fizeram recordar as provas de longa distância do Audax.





Quase na metade do caminho e eu ainda não me sentia cansado, mas o vento forte prenunciava um temporal e tirava um pouco o prazer do pedal, isso me fez pensar em mudar os planos para um pernoite em Barra Velha.

Cheguei no tunel do Morro do Boi em Balneário Camboriu ao meio dia com cerca de 85 km pedalados.





Em Balneário Camboriu fiz uma parada para o almoço sem entrar na cidade.

Já havia pedalado bastante em Balneário Camboriu e arredores por ocasião do campeonato mundial de mountain bike de 2005 quando eu e o amigo Jessé tivemos um encontro histórico sobre duas rodas. Fomos de bicicleta até a praia de laranjeiras para assistir o campeonato, entre outros pedais curtos.
Naquela ocasião, depois de umas garrafas de cerveja, parti no meio da tarde para bombinhas retornando à noite e de carona em uma belina porque o pneu traseiro da minha bicicleta sundown shimanimal havia rasgado em Itapema. A partir daí nunca mais pedalei para longe sem levar pneu reserva.





Depois do almoço rápido em Balneário Camboriu segui meu pedal na velocidade básica de 20 km/h contra um vento cada vez mais forte, passando às margens de Itajaí, Navegantes, e para além de Barra Velha, esquecendo por completo da idéia de pernoitar por lá.
São Francisco do Sul voltou a ser a meta do dia.





Pedalei quase sem parar até a BR 280 que liga S. Francisco do Sul e Jaguaruna perpendicularmente à BR 101, onde começou a chover.
Uma chuva forte que me obrigou o uso da jaqueta impermeável. Pelo menos o vento cedeu um pouco e pude retomar uma velocidade acima dos 25 km/h. Passei por Araquari e fui até o Canal do Linguado a partir do qual entrei na ilha de São Francisco.



Mais adiante parou de chover, e logo adiante recomeçou. A chuva ia e vinha de forma esporádica até que se estabilizou num temporal quando eu ia chegando definitivamente e finalmente próximo a São Francisco do Sul.



Entrei no perímetro urbano com uma chuva forte por volta das 18:30 hs.
Como ainda era dia fiz um passeio turístico na chuva aproveitando para procurar um lugar para dormir.




Aos tateios passei pelo porto e fui parar no centro histórico.
Em determinado ponto do pedal eu já estava querendo mesmo parar de pedalar, me proteger da chuva, tomar um banho quente e me secar. Portanto não vasculhei muito o preço nem fiz comparações de preco/qualidade de hotéis indo ficar no Hotel Kontini no centro histórico de São Francisco do Sul.



Distância Pedalada: 200 km
Vm: 22 km/h


Florianópolis city - São Francisco do Sul city

After the trip from Porto Alegre to Floranópolis city by Cambará do Sul city, I cycled until Morretes city in Parana state.
The first stage of the trip occurred after four days of rest in Floripa city where the levels of serum endorfine returned to normal on the sands of Barra da Lagoa beach and rocks of the Costão do Santinho.
Looking to the the rupestre arts of Costão, I decided to pedal 200 km in a single day, from Florianopolis to São Francisco do Sul city.
The complete plan was to follow towards the north and by the coast until Paranaguá where i was going to take the famous train up to Curitiba city and crossing the stretch more preserved of the Atlantic Forest of Brazil. From Curitiba city i would take a bus back to Porto Alegre city.


I left the beach of Campeche on January 28 around 8:30 am. When I arrived in the centre of Florianopolis it began raining strong and I had to be a time sheltered under the bridge where i talked to a cyclist who was training for a competition.
Once the rain cooled i went in a strong pace towards the BR 101 through the village of Estreito.
Spite the weight of the bag i cycled in a speed above 30 km / h on the BR 101, passing directly by Biguaçu, taking advantage which had not wind against the motion. I was in that rhythm and with growing optimism to the vicinity of Tijucas where a wind came up suddenly, making me decrease the speed.
I made some stops at the Beach, and nearby Itapema and then continued to travel some 20 km / h against the wind insistent.

I was in that rhythm with a few stops and much pedal, so this trip from Florianopolis to São Francisco do Sul was a half-style Audax.

Almost in the middle of the road and I had not yet I felt tired, but the strong wind showed that would come a storm and it was taking a little of the pleasure of the pedal, it made me think about changing the plans for an overnight at Barra Velha beach instead S. Francisco.

I arrived at the tunnel of the Bull in Camboriu beach in at noon with about 85 km cycled.

In Balneario Camboriu made a stop for lunch without entering the city.
I had yet cycled in Camboriu and surroundings at the world championship of mountain bike in 2005 when I and my friend Jessé had a historic meeting on two wheels. We were cycling to the beach to watch the championship in Orange beach, among other pedals for short vicinity.
On that occasion, after a few bottles of beer, i cycled the middle of the afternoon to bombinhas returning at night and ride in an old car because my rear tire had tears in Itapema beach. From there never cycled away without taking tire reserve.

So after lunch in Camboriu beach i went cycling at so so 20 km / h against an increasingly strong wind, passing the banks of Itajaí, Navegantes, in addition to Barra Velha beach, forgetting completely the idea of stay there. São Francisco do Sul was once again the target of the day.

I was cycling almost without stopping until the viaduct of the BR 101 which leads to S. Francisco do Sul and Jaguaruna where it began raining.
A heavy rain that forced me to use the waterproof jacket. At least the wind eased a bit and could resume a speed above 25 km / h. I cycled through the bar of S. Francisco and so i entered in the island finally.

Further before rain stopped and then resumed later to rain. The rain came and went so sporadic that was stabilized when I was finally arriving close to San Francisco.

Entered in the urban perimeter with a strong rain around from 6:30 pm. As it was still day I made a trip tour in the rain drawing to search for a place to sleep.

I stop in the historic centre in a hotel of medium quality.
In that particular point of the pedal all i wanted was protect me from the rain, take a hot shower, dry me and stop pedaling. So not much looked for many hotels nor made comparisons of price / quality of hotels going up in the Hotel Kontini in the Historic Centre of São Francisco do Sul city.

Distance cycled: 200 km
Average speed: 22 km/h