segunda-feira, abril 24, 2006

Santa Cruz do Sul-Encruzilhada do Sul-Tapes-Porto Alegre

(in english after the portuguese)

No feriado de Tiradentes pedalamos cerca de 390 km pelo interior do Rio Grande do Sul, passando por Santa Cruz do Sul, Rio Pardo, Pantano Grande, Encruzilhada do Sul, Dom Feliciano, Chuvisca, Camaquã e Tapes.

Fazia uns dois meses que eu vinha planejando esse pedal, que seria feito em três etapas.
A primeira etapa, mais curta, com transporte de bicicleta em ônibus; a segunda considerada difícil pela longa extensão de estrada de terra; e a terceira considerada de dificuldade média, pela longa distância em asfalto.

No dia anterior ao início da viagem eu havia alertado o fiscal da empresa de ônibus União Santa Cruz sobre o transporte das bicicletas.
-Tenho duas passagens para Santa Cruz. Dois passageiros, e duas bicicletas sem as rodas, e embaladas.
-Tudo bem. Só não cheguem em cima da hora.

Na quinta-feira à noite nos encontramos eu e o Alberto na Estação Rodoviária de Porto Alegre. Tiramos as rodas dianteiras e embalamos as bicicletas.
O mesmo fiscal estava lá. Foi bastante cortês; perguntou se não preferíamos pegar o ônibus direto que sairia mais tarde.
Como as bicicletas já estavam embarcadas, fomos no semi-direto mesmo.
Eram 20:00 hs quando o ônibus partiu rumo à Santa Cruz do Sul.
O plano era pernoitar em Santa Cruz e partir na manhã seguinte para Encruzilhada do Sul pela RST 471.
 
Faríamos uma parada mais ou menos longa em Rio Pardo, para conhecermos os pontos turísticos.
Rio Pardo é um dos quatro municípios mais antigos do RS.


No caminho o Alberto propôs seguirmos para Rio Pardo assim que chegássemos a Santa Cruz.
-A noite está agradável para um pedal noturno.
-Tudo bem.

Chegamos na rodoviária de Santa Cruz por volta das 23:00 hs, falamos com o motorista do ônibus.
-É fácil de encontrar hotel em Rio Pardo, de madrugada?
-Hoje não tem mais ônibus para lá.
-Não pretendemos ir de ônibus, vamos de bicicleta.














Montamos as bicicletas, nos alimentamos num posto de gasolina e demos início à pedalada noturna.
A lua era minguante, e demorou a aparecer. Quando surgiu, grande e amarelada, foi logo coberta por nuvens. Por isso pedalamos o tempo todo numa densa escuridão, a paisagem era apenas as luzes distantes.
Tínhamos bons faroletes; fomos nos guiando pela faixa branca iluminada do asfalto. Conseguimos atingir uma boa velocidade por quase todo o percurso de 33 km. As subidas e descidas eram mais sentidas nas pernas e no fôlego do que observadas com os olhos.

Chegamos em Rio Pardo à 01:00 hs da madrugada. Havia um hotel bem no trevo da entrada da cidade: o hotel Minuano. Ficamos por ali mesmo.Tomei uns mates, e entrei no quarto. Abri a janela e percebi que tinha começado a chover. A chuva persistiu até de manhã. Depois do café o Alberto já estava desistindo da viagem.
-Com chuva eu fico por aqui mesmo.

Mas a chuva foi enfraquecendo, o céu foi ficando limpo. Peguei abicicleta e dei um giro pela cidade para visitar os pontos turísticos.
 

















Conheci a rua da ladeira, a antiga escola militar, e o que mais me impressionou, a Igreja Nossa Sra do Rosário.

O interior da Igreja Nossa Sra do Rosário, é semelhante à Igreja Nossa Sra da Conceição, de Viamão-RS, sendo que parece ser um pouco mais conservada. Tem vários altares, pinturas sacras no teto, tudo no velho estilo barroco português.
Apesar do estilo barroco, o conjunto é surrealista.
Não tive vontade de sair de lá de dentro.

Por volta das 11:00 hs partimos para Encruzilhada do Sul.
Paramos em Pantano Grande para almoçar. Mesmo sendo pequena, a cidade tem vários hotéis.
 
Seguimos viagem pela RST 471. Começou a ventar. Um vento contra. Haviam muitas subidas, numa delas parei para observar uma enorme centopéia marrom com listas amarelas que lentamente estava cruzando a RST. Recolhi-a do chão e atirei-a no mato para não ser atropelada.













 
 
Parei no único bar que encontrei à beira da estrada. Era um bolicho no campo. Tinha um guri andando a cavalo com o pai ali perto. O pai era o bolicheiro. Pedi uma coca-cola e me reabasteci de água. Nesse ponto o Alberto havia desaparecido na frente.

 
Mais adiante passei por vinhedos e vinícolas. Uma região com belas paisagens.
Encruzilhada do Sul é conhecida pela produção de vinhos.
A Casa Valduga, uma das mais tradicionais vinícolas do país está presente em Encruzilhada.
Fui até o pórtico de Encruzilhada pedalando e observando a paisagem, com calma e contra o vento. O Alberto estava me esperando lá.


Era fim de tarde quando entramos na cidade. Pedimos informações a uns moradores sobre hotéis e distâncias.
-Tem algum hotel por aqui?
-Hotéis têm vários, por incrível que pareça.
-Qual é o caminho mais curto para Camaquã?
-Tem dois caminhos, e os dois não são curtos nem fáceis. Até Camaquã dá uns 100 km pela RS 350, muito sobe e desce, a estrada é péssima, virada num pedregal. No finalzinho tem um trecho de asfalto.

O Alberto ficou um pouco assustado. Começou a pensar que não chegaríamos tão facilmente em Camaquã.
-Vamos sair bem cedo! Se chegarmos em Camaquã tarde da noite, o outro dia vai ser um sufoco!

 
 
 


Deixamos as bicicletas e bagagem no hotel Walter, e fomos caminhar pela cidade.

Sentamos no banco da praça central, estava bem frio. Havia várias rodas de chimarrão. A maioria era de jovens, homens e mulheres.
Entramos numa pizzaria, tinha rodízio. Tomamos vinho da Casa Valduga.
Por volta das 21:00 hs voltamos para o hotel que ficava a duas quadras da pizzaria.
Fomos dormir. O quarto era minúsculo, as camas quase encostavam uma na outra.
Acordei várias vezes na noite para tomar água, dormi além do previsto.
Só nos aprontamos para partir por volta das 8:00 hs.


A manhã de sábado estava muito agradável. Pegamos a tão temida estrada. O vento estava a favor, a paisagem atraente. Era um sobe e desce, com muitas curvas, mas as subidas de lá não eram nada comparáveis às subidas da serra gaúcha. Portanto o início do pedal foi alentador.

 













Não havia quase nenhuma moradia habitada nas margens da estrada, eu ia levando bastante água, pois sabia de antemão que aquela região tinha baixa densidade demográfica.



Pedalar por aquela longa estrada semi-desértica foi gratificante. Havia algo de surreal.
A gente pedalava por quilômetros avistando somente coxilhões, pedras, mato verde, alguns casarões antigos abandonados e a estrada sinuosa deslumbrante pela frente a desaparecer de vista.
Havia muito pouco movimento de veículos. Em determinado ponto, até mesmo o meu companheiro desapareceu na frente. Só havia eu e a bicicleta naquele mundo feérico. Era como se eu passeasse pela superfície de outro planeta, ou sobre a própria terra há milhões de anos.















Ao meio dia chegamos em Dom Feliciano, com 65 km pedalados. Na entrada da cidade parei num boteco e perguntei a um senhor que tinha os olhos vermelhos e estava meio cambaleante, onde podíamos almoçar.
-Tem o CTG


Estava acontecendo um rodeio no CTG. Havia churrasco gordo de gado e de ovelha, saladas diversas, mandioca, arroz... A peonada toda pilchada fazia tiro de laço. Entramos no fervo de bermudas apertadas. O patrão do CTG veio falar com a gente.
-Sejam bem vindos!

Tiramos fotos na mangueira, junto com o gado, almoçamos assistindo o rodeio.
 


Um qüera perguntou de onde a gente vinha, para onde a gente ia...
-Vocês vão levar... 2 h 20 min até Camaquã. Mas pensando bem... como vocês estão levando malas... acho que vão levar umas 4 hs.



Pedalando mais um trecho pela estrada de terra, onde a inclinação das subidas aumentou um pouco, entramos triunfantes em Chuvisca.
Ali encontramos um ciclista de Camaquã que estava indo para Dom Feliciano.


 
 
 
Camaquã estava próximo, a partir das proximidades de Chuvisca pegaríamos asfalto.


Chegamos por volta das 16:00 hs em Camaquã.
Como era cedo, decidimos seguir viagem até Sentinela do Sul.


O vento estava a favor, pedalamos em alta velocidade pela BR 116 até o trevo da entrada de Tapes.
Num restaurante nos disseram que não havia hotel em Sentinela.
-Só em Tapes.















Estava escurecendo, ficamos indecisos por um momento se pedalaríamos os 15 km até Tapes ou se seguiríamos viagem até Barra do Ribeiro.
Optamos por Tapes.

Colocamos os faroletes nas bicicletas, e partimos a alta velocidade para Tapes, na noite.
O Alberto achou que nossa Vm foi de uns 30km/h naquele trecho.
Quando entravamos na zona urbana de Tapes ele gritou:
-Segura! Senão vamos cruzar a cidade e entrar lagoa adentro!


Fomos para uma pousada no centro, passeamos na praça, onde os freqüentadores tinham um perfil diferente dos de Encruzilhada do Sul. Eram vários jovens de bicicleta, havia poucas mulheres. Vimos dezenas de bicicletas, algumas tandem. Nenhuma roda de chimarrão.
Fomos logo dormir.
Naquele dia pedalamos 165 km, sendo que destes, 82 km foram por estrada de terra.

Na manhã seguinte, já meio tarde, tomamos café, tiramos umas fotos na praia de Tapes e partimos para Porto Alegre, parando para almoçar na metade do caminho.


Meu companheiro ficou na Ilha da Pintada. Despedi-me dele no alto da ponte em arco próximo à ilha.
Entrei em Porto Alegre pela Avenida Castelo Branco. O tráfego era intenso.
No Parque da Redenção assisti uma apresentação do exército.
Por voltadas 16:00 hs estava em casa trazendo uma bagagem de imagens, pronto para percorrer outros pagos de bicicleta.


SANTA CRUZ DO SUL-ENCRUZILHADA DO SUL-TAPES-PORTO ALEGRE

In the holiday of “Tiradentes” we cycled about 390 kilometers in the inner of the Rio Grande do Sul state, passing by Santa Cruz, Rio Pardo, Pantano Grande, Encruzilhada do Sul, Dom Feliciano, Chuvisca, Camaquã and Tapes cities.
It had past two month since I was planning this trip, that would be made in three stages.
The first stage would be shorter, with transport of bicycle in bus; the second considered difficult for the long extension of roads of ground; the third considered of average difficulty, for the long distance in asphalt.
In the previous day to the beginning of the trip I had alerted the inspector of the bus company Santa Cruz Union about the transport of the bicycles.
-I have two tickets for Santa Cruz. Two passengers, and two bicycles without the wheels, and packed.
- Ok. But don’t arrive late.

Thursday night, I and my partner Alberto met in the Road Station of Porto Alegre. We take off the front wheels and we pack the bicycles. The same fiscal was there. He was very nice; he asked if we did not prefer to take the direct bus that would leave soon later. As the bicycles were already embarked, we decided to go in that bus anyway. It were 20:00 hs when the bus took the route to the Santa Cruz do Sul city.
The plain were to spend the night in Santa Cruz city and to leave in the following morning to Encruzilhada do Sul city by the RST 471 road. We would make a more or less long stop in Rio Pardo city, to know the touristic points. Rio Pardo is one of the four older cities of the Rio Grande do Sul.
In the way Alberto considered to go bicycling to Rio Pardo city as soon as arrived in Santa Cruz.
- The night is pleasant for a nocturnal pedal.
- It is ok.

We arrived in the road station of Santa Cruz at 23:00 hs, we spoke to the driver of the bus.
- Is it easy to find hotel in Rio Pardo, in the dawn?
- Today does not have more buses for there.
- We do not intend to go by bus, we go in bicycles.

We mounted the bicycles, feed ourselves in a gas station and became our nocturnal trip. The moon was declining, and delayed to appear. When it appeared, great, yellowish, soon was covered by clouds. We cycled almost all the time in a dense blackout, the landscape was only the distant lights. We had good lights; we were in guiding for the illuminated white band of asphalt. We got a good speed for the distance of 33 kilometers between Santa Cruz and Rio Pardo cities. The ascents and descendings more were felt in the legs and the breath than observed with the eyes.

We arrive in Rio Pardo at 01:00 hs of the dawn. It had a hotel in the entrance of the city: the Minuano hotel. We decided stay there. I drank some
chimarrão, and entered in the room. I oppened the window and I perceived that it had started to rain. Rain even persisted until morning. After the coffee the Alberto was giving up the trip yet.
- With rain I stay here.
But rain was weakening, the sky was being clean. I took the bicycle and gave a turn for the city to visit the touristic points.

I knew the “street of the slope”, the old military school, and what more it impressed me, the Church Our Mrs. of the Rosary.
The inner of the Church Our Mrs. of the Rosary, is similar to the Church Our Mrs. of the Conceição, in Viamão-RS, being that other seems to be a little more conserved.
It has some altars, sacred paintings in the ceiling, everything made in the old Portuguese baroque style. Although the baroque style, the set is surrealistic.
I had not desire to leave that church.
It were about 11:00 hs when we left Rio Pardo city and went to Encruzilhada do Sul.

We stoped in Pantano Grande for lunch. Even thought it is very small city, it has some hotels.We followed the trip for the RST 471. It started to blow. A wind against us. The road had many soft ascents, in one of them I stopped to observe an enormous brown centipede with yellow lists that was crossing slowly the RST road.I collected it of the soil and I threw it in the weeds to cars don´t kill it.

I stopped in the only bar that I found to the side of the road. A very little and simple bar in the field. There where a boy in a horse with his father around. The father were the owner of the bar. I asked for a coke and I replenished with water. In this point the Alberto had disappeared in the front.

More ahead I passed for vineyards and factories of wine. A region with beautiful landscapes. Encruzilhada do Sul city is known by the production of wines. The Valduga House, one of the most traditional vinícolas of the Brazil is present in that city. I went until the porch of Encruzilhada biking and observing the landscape, with calm and against the wind. The Alberto was waiting me there.
It was afternoon end when we entered in the city. We asked for information to inhabitants, about hotels and distances.
- There are some hotel here?
- Have several hotels, for incredible that it seems.
- Which is the shortest way for Camaquã city?
- There are two ways, and the two are neither short nor easy. Until Camaquã are 100 kilometers by the RS 350, much goes up and goes down, the road is very bad, much stones. In the end it has a stretch of asphalt.

Alberto turned a little scared. He started to think that we would not arrive so easily in Camaquã.
-We will need awake early in the morning tomorrow! If not we can arrive late in in the night in Camaquã city, and so the other day can be dificult to go ahead.

We left the bicycles and bags in the Walter hotel, and were to walk around the city.
We seated in the bank of the central square, it was cold. There were some weels of chimarão” there. The majority people were young, men and women.
We entered in a pizzaria, had many kinds of pizzas. We drunk wine from the
Valduga House.

We came back toward the hotel by 21:00 hs. It was two squares distant from the pizzaria. We went sleep. The room was very small, the beds almost leaned one in the other. I awoke some times in the night to take water, I slept more than the planned. So we only were right to go away around 8:00 hs, after the coffe.
The morning of saturday was very pleasant. We took the so feared road. The wind was helping us, the landscape were attractive. It was full of ascents and descents, with many curves, but they were not comparable with the ascents and descents of the most mountain range of RS state. Thus, in the beginning it was very encouraging.

There were no unhabited houses in the edges of the road. I was carrying water enought, because i knowed that the region had low demographic density.
Cycling for that long half-desert-like road was rewarding. It had something of surreal. We biked many miles only sighting little hills, rocks, green weeds, some old large houses abandoning and the flaring, full of curves road ahead, disappearing of sight. It had very little movement of vehicles. In determined point, when my friend disappeared in the front there were only I and the bicycle in that magic world. It was if I was making a trip for the surface of another planet, or on the proper earth, milions of years ago.

At the middle of the day we arrived in Dom Feliciano city, with 65 km cycled.In the entrance of the city I stopped in one small bar and I asked to one gentleman who had the red eyes and was half swaying, where we could lunch.
-There is the
CTG

Was happening a round-up in the CTG. There were fat barbecue of cattle and sheep, vegetables, rice, manioc, and so on… The cowboys all dressed typically making bow shot. We entered in that boil wearing our pressed shorts of bikers. The master of the CTG came to speak with us.
-You are wellcome!

We took photos in the the field, together with the cattle, and lunched attending the roundup.
A cowboy asked us where we were coming from and where we were going to.
-You are going to take...2 h 20 min until Camaquã city. But… as you are carrying bags, i gess you are going to take... 4 hs.

Cycling , more a stretch in that road of ground, where the inclination of the ascents increased a little, we entered triumphant in Chuvisca city. There we found a mountain biker coming from Camaquã city and going to Dom Feliciano. Camaquã was near. From the neighborhoods of Chuvisca city we was going to take asphalt.

We arrived at 16:00 hs in Camaquã city. As it was early still, we decided to follow the trip until Sentinela do Sul city, 35 km ahead. The wind was helping us, we cycled in high speed in the BR 116 railroad until the of the entrance of Tapes city. In a restaurant there they had said us that there were no hotels in Sentinela city.
-Only in Tapes city.

It was becoming gloomy, we were in doubth if we was going to cycle 17 kilometers until tapes and return this distance in the next day or if we would follow the trip at night until Barra do Ribeiro city. We were tired, so we opted for Tapes city.
We placed the lights in our bicycles, and went to Tapes cycling in high speed in the night. Alberto found that our average velocity was more than 30km/h in that stretch. When we entered in the urban zone Albert cried behind me.
-Slow ride! Take it easy! If not we are going to cross the city and to enter lagoon inside!

We were directlly to look for a hotel in the center of Tapes city, we take a walk in the square, where the people there had a different profile of the ones of Encruzilhada do Sul city. They were most young guys in bycicles, had few women. We sa many bycicles, some tandem bicicles. Nobody was drinking chimarrão. We went to sleep soon. In that day we cycled 165 km, 82 km of that were made in road of ground.

In the following morning, we awoke late. We took coffe, and took some photos in the edge of lake before we leave and go to Porto Alegre city. We stopped for lunch in the middle of the way. My friend was going to left me in the Pintada island. We took some photos in up in the arc the bridge of the Pintada island before he goes away. I entered in Porto Alegre city by the Castello Branco Avenue. The traffic of vehicles was intense. In the Park of the Redemption, the “Farroupilha” park, I attended a presentation of the army. When it was 16:00 hs i was at home bringing a lot of images in my eyes, right to make other adventure on the seat of my bicycle.